29ª Festa do Ssmo. Redentor

Player do Santíssimo

terça-feira, 28 de julho de 2009

SANTA MARTA (29 DE JULHO)


SANTA MARTA é a irmã de Maria e Lázaro de Betânia.Jesus gostava de descansar em sua casa durante a pregação na Judéia.
O Evangelho a apresenta como dona de casa solícita e atarefada em acolher dignamente o agradável hóspede,enquanto a irmã Maria prefere ficar quieta escutando as palavras do Mestre.Mulher de grandes virtudes e atenções dispensadas ao Salvador,modelo das mulheres cristãs na sua dedicação ao SENHOR.
NO EVANGELHO é mencionada em três ocasiões.Uma delas é a ressurreição de Lázaro onde,implicitamente,pede o milagre com uma simples e estupenda profissão de fé na onipotência do Salvador.
"QUANDO MARTA SOUBE QUE JESUS CHEGAVA,FOI AO SEU ENCONTRO,ENQUANTO MARIA CONTINUOU SENTADA EM SUA CASA.MARTA DISSE A JESUS:'SENHOR,SE TIVESSE ESTADO AQUI,O MEU IRMÃO NÃO TERIA MORRIDO.MAS MESMO AGORA,EU SEI QUE TUDO O QUE PEDIRES A DEUS,DEUS TE DARÁ"'(Jo 11,20-22).
Olhando para os fatos da vida se Santa Marta,vemos que ela sabia melhor que ninguém conciliar suas tarefas diárias e a dedicação total a JESUS.Ela é exemplo para todas as donas de casa que precisam aprender a unir o trabalho em casa e seu relacionamento com o SENHOR.
ORAÇÃO
Santa Marta,recorro ao teu socorro e proteção,e como prova de minha devoção e fé eu te ofereço uma vela que deverei queimar todas as terças-feiras.
Consola-me em todas as minhas dificuldades e pelos grandes serviços que ofereceste ao nosso Salvador quando o acolheu em tua casa,intercede por minha família para que ninguém passe por necessidades.
Peço-te,padroeira dos cozinheiros,que venças nossas dificuldades como venceste o dragão esmochando sobre teus pés.
Em nome do Pai,do Filho e do Espírito Santo.Amém.
Rezar:1 Pai-nosso,1Ave-Maria e 1 Glória ao Pai
post

domingo, 19 de julho de 2009

Devoção Mariana


"TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADA"(Lc 1,48)
Sob a inspiração do Espírito Santo, Maria profetizou as honras que lhe seriam tributadas. O anjo já lhe havia esclarecido sobre esta honra imputada pelo próprio Deus ao saudá-la, através de seu mensageiro celeste com a palavra: AVE, CHEIA DE GRAÇA. Mas adiante, o mesmo Espírito inspirou Isabel a honrá-la: "DONDE ME VEM A HONRA DE VIR A MIM A MÃE DO MEU SALVADOR". E as confirmações continuaram: "BEM AVENTURADO O SEIO QUE TE TROUXE" (Lc 1,27)


"TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADA"(Lc 1,48)
Sob a inspiração do Espírito Santo, Maria profetizou as honras que lhe seriam tributadas. O anjo já lhe havia esclarecido sobre esta honra imputada pelo próprio Deus ao saudá-la, através de seu mensageiro celeste com a palavra: AVE, CHEIA DE GRAÇA. Mas adiante, o mesmo Espírito inspirou Isabel a honrá-la: "DONDE ME VEM A HONRA DE VIR A MIM A MÃE DO MEU SALVADOR". E as confirmações continuaram: "BEM AVENTURADO O SEIO QUE TE TROUXE" (Lc 1,27)
O culto Mariano não é um culto de ADORAÇÃO, pois este só prestamos a Deus. Porém, não é também como o culto de DULIA, prestado aos Santos, pois difere deste em grau, devido a seu papel na história da Salvação, e o seu lugar de Mãe de Deus. Trata-se de um culto de HIPERDULIA.
A veneração quer dizer uma homenagem, e quando a veneramos estamos homenageando nós a veneramos porque é a Mãe de Deus e nossa. Buscamos honrá-la mediante orações Mariana (Terço), tendo nos lábios palavras de honra e respeito à Maria, participando das festas liturgias em sua honra, dedicando um lugar especial aos seus ícones, (imagens) , peregrinando a Santuários e a lugares Mariano de oração. A honra e a veneração devotada a Maria recai sobre Deus, que a criou e fez sua Mãe. Assim, a veneração a Maria não favorece uma suposta diminuição devido a Jesus, mas, ao contrario faz crescer, pois a Mãe e o Filho estão unidos por vínculos estreitíssimos, e o desejo mais ardente de um Filho perfeito e ver HONRADA A SUA MÃE. Algumas vezes o esfriamento do amor a Jesus pode ter como causa o afastamento de sua Mãe.
Maria não é somente Mãe de Deus; é nossa Mãe Co-Redentora da humanidade. Ë também distribuidora de todas as graças que recebemos. Devemos pois recorrer a ela e invocando sempre com ilimitada segurança. Certamente Maria sabe nossas necessidades, porque esta no céu de corpo e alma, tem identidade com nossa humanidade, e, porque imersa na bem-aventurança celeste, vê claramente o estado de nossa alma e nossas reais necessidades, através da ótica de Deus, a quem contempla sem cessar.
Referindo-se a Maria, diz a Constituição Dogmática Concilio Vaticano II, Lumen Gentium, no seu Nº 61: "Ela concebeu, gerou a Cristo, apresentou ao pai no templo, compadeceu com seu Filho que morria na Cruz. Assim, de modo inteiramente singular, pela obediência, fé, esperança e ardente caridade, ela cooperou na obra do Salvador para restauração das vidas sobrenatural das almas. Por tal motivo, ela se tornou par nós a Mãe na ordem da Graça. Jesus entrega Maria ao discípulo amado, e o discípulo amado a Maria. Dessa forma concebemos a Maternidade de Maria, maternidade em relação a nós, como ministério instituído por Cristo e desejado pelo Pai. Esta missão de Maria foi acolhida pelo seu "fiat" ( SIM) que se estendeu a anunciação a Cruz. No momento derradeiro em que se coloca aos pés da cruz, Maria escuta de seu Filho o mandato de assumir daquela hora o seu ministério. "EIS AI O TEU FILHO" (Jo 19,26) que o evangelista apresenta como modelo do discípulo. Tal ministério é instituído em benefício dos cristãos, ou seja, Jesus deseja que cresçam sendo "guarnecidos" pêlos braços da Mãe. Ao indicar o discípulo ao lado de Maria, o evangelista João não apresenta
pelo nome, mas tão somente com o termo: "o discípulo que ele amava"... Neste sentido pretende indicar a comunidade dos fieis que permanecem como seguidores de Cristo até o momento derradeiro, aqueles que abraçam a cruz até o final. Os cristãos, neste sentido, são convidados por Jesus a tomarem esta mãe, isto é a Ter uma atitude diante dela, sendo convidado a adotar, diante dela, uma postura filial submissão.
Recebermos Maria como Mãe é resposta de nosso "sim" diante da Cruz de Cristo.
Agradecimentos ao autor : Carlos Eduardo N. Gonçalves







Formação Católica


Alguns significados de nossa Santa Missa
Fonte de pesquisa: Programa Escola da Fé 03/07/2003 Professor Felipe Aquino
Autor: Rogério SacroSancttus

Uma reflexão interessante é uma pergunta que circulou no programa da TV Canção Nova , da qual perguntaram o significado do fragmento da Eucaristia colocado no cálice com o vinho durante a celebração, que na qual já está na forma do corpo e sangue de Jesus.

Este gesto significa a Unidade da Igreja e é um gesto que vem através dos anos sendo continuada no Santo Sacrifício do Altar desde à época dos Santos Padres do inicio da Igreja.
O Bispo costumava celebrar a Missa com os padres e como nem sempre podia estar todos os sacerdotes presente, então era colocado um pedaço da eucaristia representando a comunhão daqueles que não puderam estar presente .
"Não rogo apenas por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em mim. Para que todos sejam um, assim como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste" (Jô 17,20-21).
"A multidão dos fiéis tinha um só coração e uma só alma" (At 4, 32).
Filipense 1:27-28 " desejo ouvir que estais firmes em um só espirito. Isto para eles é motivo de perdição, para vos de salvação."
"Irmãos, conjuro-vos que sejais sempre perfeitamente unidos num só sentimento e num mesmo pensar" (1 Cor 1,10).
E a gota de água colocada no vinho antes da consagração?
De acordo com o programa do Prof. Felipe diz que a gota de agua representa a humanidade de Cristo unindo-se a Divindade tornando um só, é Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.
João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade.
Bom, colocando uma pequena observação minha, também já escutei em pregações de Padres que também esta gota significa os nossos pecados que são expiados no sangue de Jesus e desaparece , é a infinita misericórdia de Deus que vence o pecado.
Lucas 6:36 Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
O que significa o coroinha dentro da Santa Missa?
Esta resposta também é de uma pregação que escutei , que coloca o coroinha como o simbolismo bíblico do menino da multiplicação dos pães e peixes (CF. Jô 6:1-15).
É aquela criança que não é egoísta e dá todo o alimento que possui para que Jesus faça o milagre da multiplicação e alimenta a fome do povo e o coroinha é a criança que leva a hóstia para o milagre da transubstanciação, aonde o Pão se torna Carne de Cristo e o vinho se torna Sangue de Cristo, para alimentar o povo de Deus, o alimento espiritual que desceu do céu.
João 6: 35 " Jesus replicou: Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede."
João 6: 48-51 " Eu sou o pão da vida. Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram. Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. "
João 4: 32 " Mas Jesus lhes disse: Tenho um alimento para comer que vós não conheceis "
É muito lindo saber e conhecer estes simbolismos da Igreja, nos ajuda meditar o Evangelho e entender melhor a nossa Igreja. Quanto mais caminhamos no conhecimento de nossa liturgia, mais se abre ao valor de cada gesto ou palavra, deixando aqueles movimentos antes automáticos e sem sentido e transportando-os a Luz de Cristo dentro de sua Santa e Imaculada Igreja.
© Livre para cópia e difusão na integra e com menção do autor
Rogério Sacro Sancttus


A celebração da Sagrada Eucaristia


A celebraçao da eucaristia

A celebração da Eucaristia
Da Primeira Apologia a favor dos cristãos, de São Justino, mártir
A ninguém é permitido participar da Eucaristia, a não ser àquele que, admitindo como verdadeiros os nossos ensinamentos e tendo sido purificado pelo batismo para a remissão dos pecados e a regeneração, leve uma vida como Cristo ensinou.

Pois não é pão ou vinho comum o que recebemos. Com efeito, do mesmo modo como Jesus Cristo, nosso salvador, se fez homem pela Palavra de Deus e assumiu a carne e o sangue para a nossa salvação, também nos foi ensinado que o alimento sobre o qual foi pronunciada a ação de graças com as mesmas palavras de Cristo e, depois de transformado, nutre nossa carne e nosso sangue, é a própria carne e o sangue de Jesus que se encarnou.
Os apóstolos, em suas memórias que chamamos evangelhos, nos transmitiram a recomendação que Jesus lhes fizera. Tendo ele tomado o pão e dado graças, disse: Fazei isto em memória de mim. Isto é meu corpo (Lc 22,19; Mc 14,22); e tomando igualmente o cálice e dando graças, disse: Este é o meu sangue (Mc 14,24), e os deu somente a eles. Desde então, nunca mais deixamos de recordar estas coisas entre nós. Com o que possuímos, socorremos a todos as coisas com que nos alimentamos, bendizemos o Criador do universo, por seu Filho Jesus Cristo e pelo Espírito Santo.
No chamando dia do Sol, reúnem-se em um mesmo lugar todos os que moram nas cidades o campos. Lêem-se as memórias dos apóstolos ou o s escritos dos profetas, na medida em que o tempo permite.
Terminada a leitura, aquele que preside toma a palvra para aconselhar e exortar os pesentes à imitação de tão sublimes ensinamento.
Terminada a leitura, aquele que preside toma a palavra para aconselhar e exortar os presentes à imitação de tão sublimes ensinamentos. Depois, levantamos-nos todos juntos e elevamos as nossa preces; como já dissemos acima, ao a cabarmos de rezar, apresentam-se pão, vinho e água. Então o que preside eleva ao céu, com todo o seu fervor, preces e ações de graças, e o povo aclama: Amém. Em seguida, faz-se entre os presentes a distribuição e a partilha dos alimentos que foram eucaristizados, que são também enviados aos ausentes por meio dos diáconos.
Os que possuem muitos bens dão livremente o que lhes agrada. O que se recolhe é colocado à disposição do que preside. Este socorre os órfãos, as viúvas e os que, por doença ou qualquer outro motivo se acham em dificuldade, bem como os prisioneiros e os hóspedes que chegam de viagem; numa palavra, ele assume o encargo de todos os necessitados.
Reunimo-nos todos no dia do Sol, não só porque foi o primeiro dia em que Deus, transformando as trevas e a matéria, criou o mundo, mas também porque neste mesmo dia Jesus Cristo, nosso salvador, ressuscitou dos mortos. Crucificaram-no na véspera do dia de Saturno; e no dia seguinte a este, ou seja, no d ia do Sol, aparecendo aos seus apóstolos e discípulos, ensinou-lhes tudo o que também nós vos propusemos com digno de consideração.
Transmissao: Rondinelly Ribeiro
Fonte: Doutrina catolica

terça-feira, 14 de julho de 2009

Eucaristia


Sei que alguns podem achar da atitude de colocar está matéria que não é minha mas vale apena,leia,você também vai gostar.
MEDITAÇÃO DE BENTO XVI APÓS A PROCISSÃO EUCARÍSTICA (TEXTO INTEGRAL)

Lourdes, 14 set (RV) - Senhor Jesus, você está aqui!
E vocês, meus irmãos, minhas irmãs, meus amigos, vocês também estão aqui, comigo, diante d’Ele!
Senhor, dois mil anos atrás, você aceitou ser elevado em uma cruz de infâmias, para depois ressuscitar e permanecer sempre conosco, seus irmãos e suas irmãs.
E vocês, meus irmãos, minhas irmãs, meus amigos,
Vocês aceitam deixar-se conquistar por Ele.
Nos O contemplamos!
Nós O adoramos!
Nós O amamos! E tentamos amá-Lo ainda mais.
Nós contemplamos Aquele que, durante a ceia pascal, doou seu Corpo e seu Sangue aos discípulos, para estar com eles “todos os dias até o fim do mundo” (Mt 28,20).
Nós adoramos Aquele que está no início e no fim de nossa fé, Aquele sem o qual não estaríamos aqui esta noite. Aquele sem o qual nós não existiríamos. Aquele sem o qual nada existiria, nada, absolutamente nada! Ele, por meio do qual, “tudo foi feito” (Jo 1,3), Ele no qual fomos criados, para a eternidade, Ele que nos doou seu Corpo e seu Sangue, Ele está aqui, esta noite, diante de nós, oferecido a nossos olhos.
Nós amamos – e tentamos amar sempre mais – Aquele que está aqui, diante de nós, oferecido a nossos olhos, às nossas questões a nosso amor. Seja que caminhemos ou que estejamos presos em um leito de dor (caminhemos na alegria ou estejamos no deserto da alma). Senhor acolha-nos todos em seu Amor: no amor infinito, que é eternamente o de Pai para Filho, e do Filho para o Pai, o do Pai e do Filho pelo Espírito Santo e do Espírito pelo Pai e pelo Filho.
A Hóstia Santa, exposta a nossos olhos, manifesta esta força infinita do Amor manifestada na Cruz gloriosa. A Hóstia Santa nos diz a incrível humilhação d’Aquele que se fez pobre para fazer-nos ricos d’Ele, Aquele que aceitou perder tudo para ganhar ao Seu Pai. A Hóstia Santa é o Sacramento vivo e eficaz da presença eterna do Salvador dos homens à Sua Igreja.
Irmãos meus, irmãs, meus amigos,
Aceitamos, aceitem, oferecer-se Àquele que nos doou tudo, que não veio para julgar o mundo, mas para salvá-lo. Aceitem reconhecer em suas vidas a presença ativa d’Aquele que está aqui presente, exposto a nossos olhos. Aceitem oferecer-Lhe suas próprias vidas!

Maria, a Virgem santa, Maria, a Imaculada Conceição, aceitou, dois mil anos atrás, doar tudo, oferecer seu corpo para acolher o corpo do Criador. Tudo veio de Cristo, inclusive Maria; tudo veio mediante Maria, o próprio Cristo.
Maria, a Virgem santa, está aqui conosco esta noite, diante do Corpo de seu Filho, cento e cinqüenta anos depois de ter se revelado à pequena Bernadette.
Virgem santa, ajuda-nos a contemplar, ajuda=nos a adorar, ajuda-nos a amar, a amar mais Aquele que tanto nos amo, para vivermos eternamente com Ele.
Uma imensa multidão de testemunhas está presente de modo invisível ao nosso lado, próxima desta gruta abençoada e diante desta Igreja desejada pela Virgem Maria.
A multidão de todos os homens e mulheres que passaram horas adorando-O no Santíssimo Sacramento do altar.
Esta noite não os vemos, mas os ouvimos dizer a cada um e cada uma de nós: Venham, deixa-te atrair pelo Mestre! É Ele que está te chamando! (Jô 11,28). Ele quer pegar a tua vida e uni-la à Sua. Deixa-te levar por Ele. Não olhe mais às tuas feridas, mas às suas. Não olhe para aquilo que ainda te separa d”Ele e dos outros; olhe para a infinita distância que Ele desfez ao assumir a tua carne, ao subir à Cruz que os homens Lhe prepararam e ao deixar-se conduzir à morte para demonstrar-te o seu amor. Em suas feridas Ele te acolhe; em suas feridas, Ele te esconde. Não te negue a seu amor!”.
A imensa multidão de testemunhas que se deixou invadir por seu amor é a multidão de santos do céu, que não cessam de interceder por nós. Eram pecadores e o sabiam; mas aceitaram não olhar para suas feridas, não olhar senão para as feridas de seu Senhor, para descobrir a glória da Cruz, para descobrir a vitória da Vida sobre a morte. São pedro Julião Eymard nos diz tudo, quando exclama: “A Santa Eucaristia é Jesus Cristo passado, presente e futuro”.
Jesus Cristo passado, na verdade histórica da noite no cenáculo, onde nos conduz em toda celebração da Santa Missa.
Jesus Cristo presente, porque Ele nos diz: tomai e comei todos vós, este é o meu corpo, este é o meu sangue”. Este ‘é’, no presente, aqui e agora, como em todos “aqui e agora” da história humana. Presença real, presença que supera nossos pobres lábios, nossos pobres corações, nossos pobres pensamentos. Presença oferecida aos nossos olhares, esta noite, junto a esta gruta onde Maria se revelou como Imaculada Conceição.
A Eucaristia é também Jesus Cristo futuro, o Jesus Cristo que vem. Quando contemplamos a Hóstia Santa, o seu corpo de glória transfigurado e ressuscitado, contemplamos aquilo que contemplaremos na eternidade, descobrindo o mundo inteiro, sustentado em seu criador em todo instante de sua história. Cada vez que nos alimentamos, mas também cada vez que o contemplamos, nós o anunciamos até que Ele retorne: ‘donec veniat’. Justamente por isso, nós o recebemos com infinito respeito.
Alguns entre nós não podem ainda recebê-LO no Sacramento, mas podem contemplá-LO com fé e amor, e expressar o desejo de poderem finalmente unir-se a Ele. É um desejo que tem grande valor diante de Deus: eles aguardam com ainda mais ardor o seu retorno; aguardam Jesus Cristo que deve chegar.
Quando uma amiga de Bernadette, no dia seguinte à sua primeira comunhão, perguntou-lhe: “Do que você ficou mais feliz: da primeira comunhão ou das aparições?”, Bernadette respondeu: “São duas coisas que caminham juntas, não podem ser comparadas. Fiquei feliz pelas duas” (Emmanuélite Estrade, 4 junho 1958). Seu pároco testemunhou ao Bispo de Tarbes sobre sua primeira comunhão: “Bernadette se comportou com grande recolhimento, com uma atenção que não deixava nada a desejar... Parecia profundamente consciente da ação santa que estava realizando. Tudo nela acontece de modo surpreendente”.
Com Pedro Julião Eymard e com Bernadette, nós invocamos o testemunho de tantos e tantos santos e santas que tiveram pela Eucaristia o maior amor. Nicolas Cabasilas exclama e nos diz, esta noite: “Se Cristo habita em nós, do que precisamos mais? O que nos falta? Se permanecermos em Cristo, o que mais podemos desejar? Ele é o nosso hospede e nossa moradia. Bem-aventurados aqueles que como nós, somos a sua moradia! Que alegria sermos nós a morada de um tal Inquilino!” (La vie en Jésus-Christ, IV, 6).
O Beato Charles de Foucauld nasceu em 1858, mesmo ano das aparições de Lourdes. Não muito longe de seu corpo, rígido pela morte, foi encontrada, como a semente de trigo jogada no chão, uma ‘luneta’ que continha o Santíssimo Sacramento, que irmão Carlo adorava todos os dias, por longas horas. O Pe. de Foucauld nos confia a oração que brotou do profundo de seu coração, uma oração dirigida ao Pai celeste, mas que, com Jesus, podemos fazer realmente nossa, diante da Hóstia Santa:
«Meu Pai, confio meu espírito às suas mãos.
É a última oração de nosso Mestre, de nosso Predileto...
Que possa se tornar nossa, e que não seja apenas a de nosso último instante, mas de todos os nossos instantes:
“Meu Pai, coloco-me em Suas mãos; Meu Pai, entrego-me a você: Pai meu, abandono-me a você; Pai meu, faça de mim o que quiser: qualquer coisa que fizer. Lhe agradeço; obrigado por tudo; estou pronto para tudo; aceito tudo; agradeço a você por tudo. Visto que Sua vontade se realiza em mim, oh meu Deus, visto que Sua vontade se realiza em todas as criaturas, em todos os Seus filhos, em todos aqueles que Seu coração ama, não desejo mais nada, meu Deus; deposito minha alma em Suas mãos; dou-lhe, meu Deus, com todo o amor de meu coração, porque Lhe amo e doar-me é uma necessidade de meu coração; colocar-me em Suas mas, sem medida, com infinita intimidade, porque Você é o meu Pai”.
Queridos irmãos e irmãs, peregrinos de um dia e habitantes destes vales, irmãos Bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas, vocês todos que vêem diante de seus olhos a infinita doação do Filho de Deus e a glória infinita da ressurreição, fiquem em silêncio e adorem o seu Senhor, o nosso mestre e Senhor Jesus Cristo. Fiquem em silêncio, depois falem e digam ao mundo: não podemos mais omitir aquilo que sabemos. Vão e digam ao mundo inteiro as maravilhas de Deus, presente em todos os momentos de suas vidas, em todos os lugares da terra. Que Deus nos abençoe e nos proteja, nos conduza ao caminho da vida eterna. Ele que é a Vida, pelos séculos dos séculos. Amén.

(tradução livre - redação do Programa Brasileiro)


texto retirado do blog: http://www.radiovaticana.org/BRA/Articolo.asp?c=230925

domingo, 5 de julho de 2009

Santo Afonso



"PAZ E ALEGRIA" - Bem sei, Deus meu, que só tu satisfazes as ânsias de meu coração, por isso meu desejo é agradar-te. Meu afã e minha alegria estão em conformar minha vontade com a tua. Que maior dignidade posso ansiar que identificar-me inteiramente com o que te agrada? Renuncio a tudo contanto que me aceites consagrado a teu amor. Essa será minha paz e minha alegria". (Santo Afonso)
Santo Afonso, cuja festa comemoramos no dia 1º deste mês, recuperou a parte mais abandonada e fora da lei da sociedade de Nápoles. Seu modo de agir fornece um modelo para nossos dias de verdadeira ação regeneradora desse segmento especialmente transviado da sociedade. Regeneração esta que, repercutindo depois, gradativamente, nos demais segmentos, poderá em boa medida restaurar o organismo social.
Procura-se empenhadamente um remédio para a sociedade atual que enfrenta toda sorte de crises, por se afastar cada vez mais de Deus e de sua moral. Mas qualquer solução que se busque será vã, caso não seja sanada a grave crise religiosa, responsável maior pela decadência da sociedade e, conseqüentemente, por toda série de crimes e desmandos. Bem o demonstra, como veremos, o exemplo da vida de Santo Afonso.
Bispo e Doutor da Igreja e fundador da Congregação dos Padres Redentoristas. Ele nasceu em 27 de setembro de 1696 em Marianella, perto de Nápoles na Itália. Afonso Era muito inteligente, estudioso e foi educado na Universidade de Nápoles e recebeu seu diploma na idade de 16. Na idade de dezenove, praticava advocacia, mas viu a natureza transitória do mundo secular e após um breve período, se retirou dos tribunais e de sua fama. Visitando um hospital local para incuráveis, no dia 28 de agosto de 1723, ele teve uma visão na qual foi dito para consagrar a sua vida somente a Deus. Em resposta, Alfonso dedicou a si próprio uma vida religiosa sofrendo inclusive perseguições da própria família. Foi ordenado Padre em 21 de dezembro de 1726. Alfonso, em associação com a Irmã Maria Celeste, fundou a Congregação dos Mais Santos Redentores, em 9 de Novembro de 1732. A fundação enfrentou desde o início vários problemas e após um ano ele, um irmão leigo e outros companheiros se retiraram, para fundar sua própria organização religiosa. Ele recusou-se a ser bispo de Palermo, mas em 1760 aceitou o comando papal de chefiar a Sé de Santa Ágata no Goths, perto de Napoles. Ali ele descobriu mais de 30.000 homens e mulheres analfabetos e 400 padres indiferentes. Por 13 anos, ele alimentou os pobre, instruiu as famílias, reorganizou os seminários, as casas religiosas, ensinou teologia e escreveu vários tratados. Sua austeridade era rigorosa e ele sofria de reumatismo, que começou a deformar o seu corpo. Ele passou vários anos tendo que beber através de tubos, porque sua cabeça não podia inclinar para a frente. Atacado de febre reumática, de maio de 1768 a junho de 1769, que o deixou paralítico, ele finalmente deixou sua Sé, em 1775.
Em 1780 Afonso, foi enganado em assinar, um termo de submissão, para obter a aprovação Real de sua Congregação. A submissão alterou as regras originais e como resultado, Alfonso foi destituído de sua autoridade entre os Redentoristas.
Deposto e excluído de sua própria congregação, Alfonso sofreu grande angustia, mas como que para superar a sua depressão, ele teve visões e executou vários milagres e fez varias profecias que se concretizaram. Ele morreu pacificamente no dia 1 de agosto de 1787 em Nocera di Pagani, perto de Nápoles e o sino de Angelus tocou inexplicavelmente na igreja matriz. Alfonso foi beatificado em 1816 e em 1839 foi canonizado. Em 1871 Alfonso foi declarado Doutor da Igreja pelo Papa Pio IX. Seus escritos sobre moral, teologia, e em assunto complexos, controvertidos e apócrifos, tiveram grande impacto e sobreviveram por anos especialmente seu trabalho "Teologia Moral" e "As Glorias de Maria". Ele é ainda considerado um grande especialista na Virgem Maria (mariólogo). Ele é o padroeiro dos confessores, teólogos, e apostolado leigo e das vocações. Sua festa é celebrada em 1° de agosto.
Fontes: www.lepanto.com.br
www.cademeusanto.com.br
www.secretariadovocacional.com.br