29ª Festa do Ssmo. Redentor

Player do Santíssimo

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Apresentação

Comunidade Santíssimo Redentor

Bairro: Serraria do Rocha
Paranaguá - Pr – Brasil

A Comunidade do Santíssimo Redentor está a 28 anos em nossa amada Paranaguá, Berço da Civilização Paranaense.
O Santíssimo como é carinhosamente chamada pelos membros da Comunidade, nasceu tendo como Paróquia, a Paróquia de Nossa Sra. do Rocio, hoje Santuário Nossa Sra. do Rocio. E nos dias de hoje tem como Matriz a Paróquia de São Cristóvão. Porém não tem como narrar a história da Comunidade do Santíssimo sem colocar emoção nos fatos narrados.

A Igrejinha como era carinhosamente chamada pelos moradores do Bairro da Serraria, nasceu de um trabalho coletivo de muitos voluntários, e apesar de ser chamada no diminutivo, de pequena não tinha nada. O Santíssimo já nasceu grande, como o seu Padroeiro que é o maior de tudo e de todos. Esses homens e mulheres que amavam a Igreja Católica e sonhavam em ver um dia seu sonho realizado, não mediram esforços e dedicação para ver seu sonho realizado. Homens e mulheres mexendo massa, pregando, organizando, rebocando.
Nas tardes quentes de Paranaguá sempre chegava alguém com um suco gelado e um bolo gostoso, ou pão, ou qualquer coisa para esses trabalhadores Católicos, e em volta desta mesa de Partilha via-se a alegria de quem lutava com felicidade para ver seu sonho realizado.
A Igreja nasceu e cresceu, em sua parte material, mas principalmente na parte humana.
Esses Católicos fantásticos dessa abençoada Comunidade do Santíssimo Redentor, não mediram esforços em procurar crescer como pessoas e como Católicos. E hoje nossa ex-Paróquia, o Santuário do Rocio, é especialmente amada por esta Comunidade, pois quantos de nós lembramos dos nossos jovens, violão de qualidade baixa, comprado em promoção em alguma loja, mas com amor e dedicação se doando, trabalhando já com o pouco que aprendera para a nossa antiga Paróquia. As Festas da Padroeira, onde muitos incansavelmente, após um dia de trabalho ainda tinham disposição para com amor e alegria ir ajudar voluntariamente na Festa do Rocio. E Quando a Comunidade do Santíssimo já havia amadurecido um pouco, que lindo o Coral do Santíssimo, e as animações das Novenas. O Santíssimo sempre foi motivo de orgulho para a nossa Paróquia e nosso bairro.
E as Festas do Padroeiro de nossa Comunidade então, quanta disposição, quanta alegria em trabalhar pela Igreja. Essa é a hora do Santíssimo! Os fiéis todos reunidos, festejando com alegria este feito que é de todos, essa casa que é de todos. Coral afinado, Igreja lotada todos os dias, movimentação externa sempre muito bem orquestrada pelos nossos Trabalhadores, que ao final, cansados ainda acham tempo para se emocionar com a alegria do seu próximo. Quanta alegria! A Comunidade do Santíssimo é isso, alegria, trabalho e fé.
Que Deus nos abençoe a cada dia, que acolha em seus braços nossos muitos trabalhadores que hoje se encontram junto ao Pai, e que a cada dia a Comunidade do Santíssimo Redentor cresça na fé, no amor e na esperança.
Edson S. Silva
Paranaguá 28/05/2009

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Eu acredito no jovem



Eu acredito no jovem
Existem pessoas que decidiram não envelhecer, apesar do tempo, das rugas, dos cabelos brancos e da visão turva. Existem jovens que mantiveram seus ideais intactos e levaram para a vida adulta, e até mesmo anciã, todos os seus sonhos, ideais e inspirações da adolescência, uma época em que “dói” crescer. Estes hoje são presidentes, médicos, esportistas, professores, comunicadores, pessoas que nos causam admiração e que se tornaram referenciais nacionais e internacionais
Mas olhando para os “cronologicamente” jovens, também percebemos que uma “nova safra” surgiu. Aliás, estas safras nunca deixaram de surgir. Porém, hoje, as drogas, a violência e, especialmente, a afetividade deturpada, tem sufocado esta geração, colocando verdadeiramente em risco esta juventude que sempre trouxe uma esperança aos problemas contemporâneos da humanidade. Se dermos uma passada em cadeias públicas ou de segurança máxima, unidades terapêuticas no combate e prevenção às drogas, casas de apoio ao soropositivo em fase terminal e em outros ambientes similares, veremos um quadro assustador. Muitos jovens inteligentes e cheios de dons estão ali, tentando não desistir dos sonhos e inspirações. Mas esses sonhos muitas vezes se transformam em pesadelos. Na mensagem para a XXV Jornada Mundial da Juventude, o Papa Bento XVI afirmou: “Apesar das dificuldades, não vos deixeis desencorajar nem renuncieis aos vossos sonho
É preciso um “levante”! É preciso que esses adultos que hoje decidem, formam opinião, ditam ritmos e velocidade da moda, do câmbio, das notícias e que não perderam seus ideais de juventude unam-se aos jovens que, por milagre, por boa educação familiar e religiosa, não se corromperam. É preciso que esses adultos façam algo realmente significativo, pois existem, ouso dizer, milhares e milhares de jovens que não desistiram desse desafio de mudar as faces distorcidas da sociedade.
Por onde passo, vejo o brilho nos olhos dos jovens. De um lado, vejo jovens de 18 anos servindo no Exército israelense, com suas metralhadoras penduradas no pescoço, enquanto degustam seus sanduíches, sorrindo e se abraçando. Do outro lado de um muro, que traz divisão, jovens palestinos. No fundo, todos querem paz. No Paraguai, vi jovens que, apesar de toda humilhação das gerações anteriores, por causa de uma guerra violenta, não desistem e querem ver o país com alta “autoestima”. Em tantos países, vejo jovens brasileiros morrendo de saudades de seu país, enquanto batalham por uma vida melhor.
Os jovens que rezam, que estudam, que lutam para se manter castos, que sonham, que honram os pais, que erram, que caem, mas, se levantam, que saem das drogas, que cantam, que dançam, que votam – são esses os jovens que têm o direito de errar tentando acertar, que precisam ser corrigidos e orientados por uma sociedade que precisa aprender a amar a juventude.
A Organização das Nações Unidas (ONU) já declarou 2010 como o Ano Internacional da Juventude. Essa juventude pode mudar o rumo do mundo, da consciência ecológica, ética, política, sociológica e antropológica. É o jovem que pode, agora, tocar nisto e mudar o destino do planeta. As visões escatológicas, de fim de mundo, são baseadas no que muitos anciãos fazem por interesses pessoais e econômicos. Mas ao jovem o que interessa é viver, ter tempo para crescer. O jovem é o maior interessado em mudanças. Este é o momento para quem está vivo, e bem vivo, agir.
É muito difícil e triste imaginar jovens que não queiram viver. Se eles estão nas drogas, no crime, ou até mesmo na depressão, é porque os adultos não os valorizaram, não acreditaram que aquela criança ou adolescente teria a chance real de ser alguém que, nos planos de Deus, pudesse mudar o mundo. É assim que devemos pensar. Basta um jovem. Apenas um! E o mundo pode ser melhor.
Por causa de alguns homens, pessoas que não tiveram a chance de ser um bom jovem, o rumo da história e da humanidade eclipsou-se por um tempo. O que fará um adulto que na sua juventude não foi incentivado, educado com o bem, com religião, família, cultura, ciência, ética etc.? Está em nós pais, professores, educadores, padres, pastores e políticos a responsabilidade de formar e esperar “novos” Ayton Senna, Pitanguy, Ziraldo, Chico Mendes...
Se esses jovens estão hoje com 16, 17, 18 anos, nem sabem o que espera por eles. É nossa a missão de plantar, regar e colher. Que o Criador nos ilumine para não desistirmos de nós mesmos ao esquecer que um dia fomos jovens e que hoje, como adultos, podemos acreditar que a vida continua nos filhos que geramos e que são sem dúvida uma versão melhorada de nós mesmos. Eu acredito no jovem.
* Dunga é missionário da Comunidade Canção Nova, apresentador do programa PHN transmitido pela TV Canção Nova e locutor da Rádio Canção Nova AM e FM. É autor de quatro livros e já gravou oito CDs. Seus recentes trabalhos são o livro "Abra-se a Restauração” e o CD "Transfiguração”.
Por: Dunga
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Em nome do marketing.
Igreja evangélica organizada
como franquia torna-se o maior
fenômeno desde o surgimento
da Universal do Reino de Deus

Marcelo Carneiro
Raphael Falavigna
Culto do Evangelho Quadrangular: a quarta maior igreja do país adotou o modelo de células

O aumento do número de evangélicos no Brasil é um fenômeno. Em pouco mais de meio século, esses fiéis passaram de 3% para 15% da população brasileira, somando cerca de 25 milhões de pessoas. Nos últimos anos, uma parcela dessas igrejas tem adotado um novo e eficientíssimo modelo de expansão. Conhecido como igreja de células, funciona como uma espécie de franquia da fé, com forte apelo de marketing e truques que parecem tirados dos manuais de técnicas de venda porta a porta. O sistema se baseia na multiplicação do número de fiéis organizados em grupos de doze pessoas. Cada um desses grupos forma uma célula. A função primordial de cada célula é atrair fiéis em quantidade suficiente para gerar uma célula nova. Seguindo esse modelo, já foram implantadas no Brasil, nos últimos quatro anos, cerca de 30.000 novas igrejas, expansão só vista antes com o assombroso crescimento da Igreja Universal do Reino de Deus. O sucesso começa a incomodar as lideranças de duas das maiores denominações do país – a própria Universal e a Assembléia de Deus. A igreja de células, que reúne adaptações importadas da Colômbia e da Coréia do Sul, já é considerada uma das cinco maiores forças do meio evangélico.

O segredo do sucesso da "visão celular", como também é conhecida, está numa combinação infalível: o boca-a-boca entre os fiéis e um rígido controle de metas. Cada novo membro da igreja de células deve, no prazo de um ano e meio, tornar-se um líder e formar o próprio grupo de doze integrantes. Para isso, é orientado a arrebanhar fiéis entre parentes, colegas de trabalho ou de faculdade, exatamente como fazem os especialistas em venda direta. Outro ingrediente importante da receita são os encontros para evangelização e formação de líderes, geralmente cercados de sigilo. Em alguns dos encontros de fim de semana, os fiéis são recebidos com festa e fogos de artifício e mantidos incomunicáveis nas primeiras 24 horas. Eles também são instruídos a não contar nem aos parentes mais próximos o que é ministrado nas reuniões. Cria-se, então, a curiosidade, a fim de que outros fiéis também se sintam estimulados a participar dos próximos encontros. Marketing puro.

O modelo tem sido muito criticado pelas hostes rivais, que vêm perdendo não apenas fiéis, mas também valiosos dízimos. "Eles tentam fazer uma reengenharia do Evangelho, perseguindo o crescimento a todo custo", diz Silas Malafaia, pastor de uma das principais lideranças da Assembléia de Deus, a maior igreja do país, com quase 50% de todo o rebanho evangélico. É fato que a igreja de células não tem crescido apenas arrebanhando os chamados "novos crentes", mas fincando bandeiras no território alheio. No meio evangélico, essa estratégia é conhecida como "pescar no aquário". A expressão é usada quando uma nova igreja, em vez de tentar conquistar fiéis de religiões concorrentes, como católicos ou espíritas, busca adeptos de outras denominações evangélicas.

A questão é que essa estratégia é utilizada por boa parte das quase 1.000 denominações do tipo neopentecostais que existem hoje no mundo. "Se seu pasto não está servindo para sua ovelha, cuide melhor de seu pasto. Só nos critica quem não está crescendo", responde Valnice Milhomens, uma ex-pastora batista de 57 anos, intitulada apóstola da Igreja Mundial do Senhor Jesus Cristo, uma das mais agressivas na adoção do crescimento por células. Criada em 1994, com apenas quatro discípulos, a igreja de Valnice adotou o modelo em 1999, depois de uma visita a Bogotá, onde o pastor colombiano César Castellanos criou a estratégia dos grupos de doze fiéis, ou G12, que teriam sido inspirados no número de apóstolos de Jesus Cristo. Hoje, a Igreja Mundial, com sede em São Paulo, possui sessenta congregações em todo o país, além de filiais em Portugal, Moçambique, Suíça e Japão.

O que diferencia a igreja de células dos modelos tradicionais é, além desses aspectos, a ausência de lideranças com projeção nacional. Valnice Milhomens é um exemplo. Ela está longe de ser uma figura com a fama e o poder do bispo Edir Macedo, criador da Igreja Universal do Reino Deus, com seus 3 milhões de fiéis distribuídos por 138 países. No modelo celular, o crescimento se dá entre as franjas do meio evangélico, nos rincões do país. O maior exemplo de força da igreja de células vem de Manaus. Foi ali que o ex-pastor batista Renê Terra Nova conseguiu a façanha de, em um período de seis anos, fazer seu Ministério Internacional da Restauração pular de 2.000 para cerca de 30.000 fiéis. Com o sucesso, até denominações tradicionais já aderiram à novidade. Uma das principais é a Igreja do Evangelho Quadrangular, uma das quatro maiores do país, com 7.500 igrejas e quase 10.000 pastores responsáveis por um rebanho estimado em 2 milhões de fiéis. A expectativa é que, em um prazo de no máximo cinco anos, todo esse rebanho esteja rezando pela heterodoxa cartilha celular. Conclui a apóstola Valnice Milhomens: "O marketing é criação do homem e o homem é criação de Deus. Por que Deus não usaria o marketing para atrair mais fiéis?"

Fonte blog do Frank Mattos

terça-feira, 13 de abril de 2010

Baile de casais retrô.

Baile de casais retrô.

A Forroteque voltou

data : 15 de Maio de 2010 – Sábado

Horário: às 21; 00 hrs.

Convites a venda com os menbros do conselho

Valor : R$ 10,00 (casal) ,convites limitados

Local : Comunidade do Santíssimo Redentor

Rua : José Cadilhe,s/nº - Serraria do Rocha

Sonorização : Stark sonorização e ilumunação.

Sebastião – 9959 – 7302 / 3425 - 2147

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Advento ,tempo de Esperança


Dom Orani João Tempesta
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro

O Ano Litúrgico gira em torno das duas grandes festas do mistério de nossa salvação: o Natal e a Páscoa. A fim de nos prepararmos bem para essas duas solenidades de máxima importância, a Santa Igreja, com seu amor de mãe e sua sabedoria de mestra, instituiu o Advento, que nos predispõe para o Natal, e a Quaresma, que nos prepara para a Páscoa. Praticamente um mês e meio de Advento-Natal e três meses de Quaresma-Páscoa. O tempo chamado “Comum” durante o ano ajuda-nos a caminhar com a Igreja nas estradas da história, iluminados por esses mistérios de nossa fé e conduzidos pelo Espírito Santo.

Iniciamos o tempo do Advento, que assinala também o início de um novo Ano Litúrgico. Estaremos proclamando aos domingos, principalmente, o Evangelho de Lucas. Um novo ano que queremos que seja um aprofundamento de nossa vida cristã na história como discípulos missionários. Iniciamos com a expectativa da vinda do Messias até o anúncio que o Senhor Jesus é Rei.

Neste tempo é que a Igreja nos incentiva a colaborar com a Coleta pela Evangelização no terceiro domingo do Advento, preparada nos domingos anteriores. É a nossa corresponsabilidade de levar adiante a encarnação da boa notícia no tempo que chamamos hoje. O tema deste ano: “Ele se fez pobre para nos enriquecer”, já aponta para as reflexões que iremos ter durante a próxima Quaresma, pois a Campanha da Fraternidade de 2010 falará sobre economia. No decurso dos quatro domingos do Advento, o povo cristão é convidado a preparar os caminhos para a vinda do Rei da Paz. O Cristo Senhor, que há dois mil anos nasceu como homem numa manjedoura em Belém da Judeia, deseja ardentemente nascer em nossos corações, conforme as santas palavras da Escritura: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo” (Ap 3, 20).

No Advento temos a oportunidade de aprofundar a expectativa do “Senhor que virá para julgar os vivos e os mortos”, e na semana que antecede a festa natalina a preparação próxima para celebrar o “Senhor que nasceu pobre no Oriente”. Entre essas duas vindas, o cristão celebra cada dia o seu coração que se abre para o “Senhor que vem” em sua vida e renova a sua existência.

Celebrar o Natal é reconhecer que “Deus visitou o seu povo” (Lc 7, 16). Tal reconhecimento não se pode efetivar somente com nossas palavras. A visita de Deus quer atingir o nosso coração e transformar-nos desde dentro. A tão desejada transformação do mundo, a superação da fome, a vitória da paz e a efetiva fraternidade entre os homens dependem, na verdade, da renovação dos corações. Somos convidados, em primeiro lugar, a aprender a “estar com Jesus”, e então nossa vida em sociedade verá nascer o Sol da Justiça. Nesse sentido, o Santo Padre Bento XVI chamou a atenção para a relevância social da comunhão pessoal com Cristo: “O fato de estarmos em comunhão com Jesus Cristo envolve-nos no seu ser « para todos », fazendo disso o nosso modo de ser. Ele compromete-nos a ser para os outros, mas só na comunhão com Ele é que se torna possível sermos verdadeiramente para os outros, para a comunidade” (Carta encíclica Spe Salvi, n. 28).

Enquanto todos se voltam para o lucro comercial neste tempo que antecede o Natal, os católicos se preparam para que em seu coração haja espaço para o Verbo Encarnado que veio para salvar a todos. O festival de presépios feitos por artistas e espalhados pela cidade, além dos presépios das paróquias, quer ajudar a cidade a ter um novo olhar e repensar sobre o que exatamente celebramos no Natal. Dependerão do encontro com “Ele” as mudanças sonhadas para a sociedade hodierna!

O Advento constitui precisamente o tempo favorável para a preparação do nosso coração. Deixemo-nos transformar por Cristo, que mais uma vez quer nascer em nossa vida neste Natal. Celebrar bem a solenidade do Natal do Senhor requer que saibamos apresentar a Deus um coração bem disposto, pois “não desprezas, ó Deus, um coração contrito e humilhado” (Sl 51, 19). Um coração que busca com sinceridade a conversão é fonte de inestimável comunhão com Deus e com os irmãos. Por isso mesmo, a oportunidade das celebrações penitenciais se multiplicam pelas Paróquias, dando oportunidade de uma renovação interior. Neste tempo de Advento não tenhamos medo de Cristo. “Ele não tira nada, Ele dá tudo. Quem se doa por Ele, recebe o cêntuplo. Sim, abri de par em par as portas a Cristo e encontrareis a vida verdadeira” (Bento XVI, homilia da Missa de início do ministério petrino, 24/4/2005).

Como servidor do rebanho de Cristo que me foi confiado, não poderia deixar de insistir nisso: a vida verdadeira, que todos desejamos, só o Amor no-la pode dar. “O ser humano necessita do amor incondicionado. Precisa daquela certeza que o faz exclamar: « Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor » (Rom 8,38-39)” (Carta encíclica Spe Salvi, n. 26).

Que o tempo do Advento predisponha nossos corações a acolher com intensidade o “Amor que move o sol e as outras estrelas” (Dante, Divina Comédia, Paraíso, XXXIII, 145), e que, por pura bondade, manifestou-se com inigualável força no nascimento do frágil menino de Belém para também mover com suavidade e força a nossa vontade para o Bem.


Fonte: Arquidiocese do Rio de Janeiro

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O Dízimo em nossa vida


O Dízimo em nossa vida

O quinto mandamento da Igreja determinava, até pouco tempo, que é dever do católico "pagar o dízimo segundo o costume". Mas que costume será este?
A Igreja Católica tem se mostrado tolerante quanto à obrigação de se pagar a décima parte do que se ganha. A nova redação dada ao mandamento "pagar o dízimo segundo o costume" tornou-se "ajudar a igreja em suas necessidades".


O Brasil terminou, com a proclamação da república em 1889, separando a Igreja e o pois no Brasil, o costume sempre foi com permissão da Igreja, em vista da pobreza do povo, pagar o que se pode, quando se pode e como se pode.
Mas o dízimo, bem entendido, exclui o egoísmo e integra o amor. Deve ser buscado com desejo constante, ou seja, sentir vontade e amor em participar de coração do dízimo que é fonte de graças, sinal de comunhão com Deus.
E inadmissível o dízimo como pagamento, ele deve ser entendido como devolução a Deus do que ele mesmo nos dá.
Nós dizimistas não podemos entender a devolução como troca de favores, devemos fazer essa devolução com amor, sem segundas intenções, sem exigirmos que a Igreja realize obras para incentivar a participação da devolução, porque mostrar obras é próprio dos políticos e não da Igreja.
Devemos participar do dízimo com apenas um sentimento - "Entrar em comunhão com Deus, participar de seu plano de salvação e estar em comum-união com a casa de Deus e a comunidade".
O dízimo é pessoal, não deve ser visto como troca mais sim: "Eu e Deus". Nós devolvendo a Deus, fazemos nossa parte, sem nos preocuparmos com o que vai ser feito do nosso dízimo. Deus faz parte dele, que é a orientação das pessoas que irão trabalhar nesta pastoral, para que o dinheiro seja empregado, obedecendo a três importantes dimensões:
1 - Dimensão religiosa: manter todos os gastos da Igreja; reformas, construções, pinturas, salários, materiais litúrgicos, água, luz, telefone, materiais de limpeza, etc...

2- Dimensão Missionária: investir-nos diversos grupos (pastorais) da igreja quer seja dos jovens, adultos, crianças ou idosos...

3- Dimensão Social: Investir em obras de caridade, ajudar aos mais necessitados.

Quando permitimos sermos conduzidos por Deus, tudo acaba bem em nossas vidas. É isso que está faltando às pessoas - Fé - Entregar-se a Deus e tê-la como primeiro plano de nossas vidas.
Dízimo é a entrada em comunhão com Deus, é a partilha, mas para chegarmos a isso, precisamos educar nossa fé. Quando é Deus que pede, a oferta é conforme manda nossos corações e corações conscientizados conhecem seus deveres, conhecem as necessidades da sua paróquia, e na hora da devolução dos nossos dízimos atenderemos com amor e fidelidade ao pedido de Deus.


Fonte Pároquia de Nossa Senhora de Loreto - http://www.loreto.org.br

Oração do catequista 1 e 2


Oração do catequista l


Concedei-me,

Senhor, o dom da sabedoria que provém do vosso Santo Espírito. Dai-me o entendimento de vossa verdade para que eu possa vivê-la e comunicá-la a tantas pessoas que desejam conhecê-la. Iluminai-me com a luz da verdadeira fé para que eu possa transmiti-la aos corações sedentos de autenticidade.


Jesus, Mestre Divino, que formastes os apóstolos segundo os princípios do vosso Evangelho, conduzi-me sempre pelos caminhos de vossa verdadeira ciência.
Ajudai-me, Senhor, a assumir o compromisso de minha missão de catequista e fazei que eu me torne capaz de orientar muitos outros no caminho da verdadeira felicidade.
Que eu me deixe envolver profundamente pelo amor do Pai e possa comunicar esse amor aos meus irmãos e irmãs. Amém





Oração do catequista ll



Pai,
permita que meu trabalho
transmita a sua Palavra, e
minha conduta seja guiada
pela ação, em nome do Verbo.
Que a infinita sabedoria
e inocência de sua criação
me envolvam, tornando-me
um instrumento a seu serviço.
Que eu saiba comunicar seu
Evangelho, transformando-me
em exemplo e testemunho de
seu eterno amor, nesta imensa vida.
Assim seja.

(autor desconhecido)

21 Coisas que todos os catequistas deviam saber sobre catequese !


Entre muitos pensamentos sobre catequese, perdidos em folhas soltas, organizo alguns e partilho. Fica a esperança de reavivar a memória a uns e de mostrar algo de novo a tantos outros.

1. Catequese é mais do que ensinar doutrina.
2. Seguir o método da “Experiência Humana, Palavra de Deus, Expressão de Fé” trata-se de bom senso. Especialmente em catequeses mais ao estilo de palestra.
3. “Se o rebanho é mau, a culpa é do pastor.” Ai o drama! Calma. É apenas para dizer que a mudança tem de começar por ti, em vez de estar sempre a descarregar nas ovelhas ou nas ervas do monte
Silvino Henriques - http://procatequista.blogspot.com

4. A capacidade de atenção de um adulto resume-se há 20 minutos, a atenção de uma criança há 3 minutos, e a de um adolescente há 2 segundos (piadinha… mas dá que pensar).
5. Sem acolhimento em condições, não te espantes que eles estejam muito irrequietos e faladores (… e digo por experiência própria;)
6. Catequese é mais do que uma atividade “fixe” extra-escolar.
7. Fazer um encontro fora das paredes da sala pode ser uma ótima experiência. Mas se estás à espera do tempo ideal, do sítio ideal, do grupo ideal… Espera sentadinho, está bem?
8. Interiorizar a palavra é mais do que explicar o sentido das coisas. Usa a retórica. Ajuda-os a encontrar eco junto da mensagem.
9. Se não consegues resumir o teu encontro numa única frase-chave, mais vale repensar tudo outra vez.
10. Uma fotografia, ou qualquer outra imagem, serve para te ajudar e não para te atrapalhar, distrair ou complicar.
11. Catequese é mais do que lições de moral e costumes.
12. Como diz a canção: se um catequizando desinteressado incomoda muita gente, dois catequizando desinteressados incomodam muito mais! Conquista-os um a um e não desistas só porque achas que um deles “já não tem remédio”.
13. Lá porque o guia do catecismo não se adapta ao teu grupo, não significa que deva ser descartado por completo. O mapa pode estar desatualizado, mas continua a ser útil se te indicar o ponto A e o ponto B.
14. O planejamento serve para te ajudar e não para te cegar perante os imprevistos. Sempre que necessário, atreve-te a reformular o tópico e a abordagem, por favor.
15. Centra-te em ser simples e eficaz, deixa o floreado para as flores.
16. Catequese é mais do que espiritualidade barata.
17. Acompanhamento pessoal é poesia quando o catequista tem mais de 20 crianças/adolescentes à sua responsabilidade.
18. O exemplo da “catequese de Jesus” é para ser seguido. Caro catequista, estudá-Lo de forma mais científica não te vai fazer mal nenhum.
19. Agradar a gregos e troianos incapacita qualquer um de criar identidade de grupo ou de elaborar um trabalho coerente e responsável. Entendes? É que ninguém gosta de baratas tontas…
20. Quando tudo o resto estiver esquecido, lembra-te: sê autêntico!
21. Catequese é mais do que “catequista(s) +grupo”.

Silvino Henriques - http://procatequista.blogspot.com